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O poeta francês e autor da obra: As flores do Mal, Charles Pirre Baldelaire escreveu:

 

“A maior astúcia do diabo é convencer-nos de que ele não existe”.

 

Também nos ensina São Paulo Apóstolo:

 

“Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganosas especulações da “filosofia”, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl2,8).

 

Já Santa Teresa de A’vila , a Doutora da Igreja dizia:

 

“Terríveis são os ardis e manhas do demônio, para que as almas não se conheçam, não progridam, nem entendam o caminho a seguir”.

 

E os ateus se esforçam em convencer os cristãos de que Deus e o diabo não existem e complementando essa mentira, vem a negação do pecado, do inferno e da condenação.

Então, diante desta negativa é que se faz é a defesa das pessoas que se envolvem com o oculto. Elas não seriam adoradoras de demônios (lembre-se que eles afirmam que demônios não existem) nem praticantes de rituais macabros e assassinos. As tais bruxas (termo que na verdade se referia a homens e mulheres que praticavam bruxaria) não passariam de pessoas ávidas por conhecimento. Esotéricos de “mentes abertas” que se aprofundavam em saberes ocultos que as Igrejas cristãs (principalmente a Católica) queriam a todo custo, eliminá-los, já que, segundo eles, ao se entrar em contato com o conhecimento, o fiel abandonaria a fé, pois esta não estaria calcada em mais que superstições e fantasias. Este é o grande medo dos líderes religiosos, por isso eles manteriam seus fies preso a ignorância da fé. As bruxas seriam livres pensadoras perseguidas pela eterna inimiga da razão, a Igreja de Cristo.

O conceito de que a fé não coaduna com a “ciência”, ou com o “conhecimento” vem de longa data, mas com certeza o período histórico que foi utilizado para supostamente expressar de forma categórica essa “rivalidade” ou mesmo a perseguição da Igreja para com os “iluminados”, é a Idade Média. Muitos materialistas afirmam que, devido a Inquisição Católica, surgiu a perseguição a mulheres que se dedicavam ao esoterismo e ao misticismo e esse preconceito diante do desconhecido e o machismo imperante no meio religioso fizeram com que estas pessoas a frente do seu tempo fosse eliminadas de forma cruel por religiosos sádicos e pervertidos, que não desejavam que a população se informassem e obtivessem novos conhecimentos. Surgiu o mito da Caça as bruxas.

Segundo essa lenda propagada, mulheres seriam perseguidas e condenadas a torturas e mortes cruéis simplesmente por criarem gatos (animais considerados de mau agouro), por promoverem a prática de curas de doenças através de plantas medicinais, ou tão somente por dançarem nuas nas florestas.

Muitas são as incongruências contidas nestas afirmações.

Primeiramente para não fugirmos da realidade dos fatos devemos primeiramente definir quem de fato eram as tais “bruxas”.

Como já foi dito, o termo “bruxa” não se referia apenas a mulheres, mas a qualquer um que se envolvesse com o demoníaco e o culto da magia negra. Estas pessoas eram percebidas nas localidades onde moravam, não tão somente como adoradores de demônios e anti cristãos, o que já lhe impunham uma carga negativa muito grande (afinal de contas a percepção da malignidade e atuação do demônio era muito forte nestes tempos), eles também eram uma ameaça ao equilíbrio moral, social e de segurança destas regiões, pois, com seus cultos macabros promoviam rituais idem onde eram assassinadas crianças em honra aos demônios de adoração, também raptavam jovens virgens para rituais sexuais, promoviam orgias que levavam jovens e adultos a comportamento promíscuo e degradados no meio social.

As tais “danças inocentes” na floresta escandalizavam as famílias pois estavam todos nus e constantemente tais cerimônias terminavam em orgias regadas a bebidas alcoólicas e drogas alucinógenas e até mesmo se praticavam relações com animais, principalmente mulheres com bodes (animal símbolo de Satã). Muitas crianças eram raptadas para serem massacradas nesses rituais e isso causava um verdadeiro terror na população.

Diante de tantas situações negativas, quando alguém era acusado de bruxaria, passava a ser alvo de uma histeria coletiva (nem sempre infundada). Pessoas da comunidade se apoderavam desta pessoa e sem nenhuma comprovação de envolvimento com tais atos, as condenavam à fogueira.

Há uma explicação por que eram usadas fogueira e não o enforcamento, como erroneamente foi posto pela imagem criada pelos ateus. De acordo com crenças populares (a igreja nunca endossou tais crendices) uma pessoa endemoniada ou a serviço do diabo, só poderia se ver livre do poder desta entidade se o seu corpo fosse queimado, assim não haveria matéria para que o espírito maligno se apossasse e sua alma estaria livre.

Estes tribunais de “justiça com as próprias” mãos cometeram muitas injustiças já que muitas das pessoas condenadas a morte pela fogueira (isso já era em si injusto pois não havia nenhuma investigação formal e muito mesmo um processo de julgamento com garantias de ampla defesa do acusado) eram inocentes, não praticavam magia negra e muito menos realizavam rituais assassinos e macabros.

Diante desta situação e do avivamento do esoterismo, da magia negra e do satanismo foi que a Igreja Católica (e outras igrejas cristãs) criaram os seus próprios tribunais de julgamento. Muitas vidas foram salvas a partir de então, pois as pessoas que eram acusadas passavam por um exigente crivo da Igreja e quando eram consideradas inocentes recebiam a proteção da igreja, mas quando eram consideradas culpadas (não antes de serem dadas todas as condições para o arrependimento e a negação dos atos de blasfêmias e negação a Cristo ou a Deus) eram excomungadas (expulsas do seio da Igreja, deixando de ser considerado católico) passando a serem pessoas descriminadas pela comunidade, que era em sua grande maioria cristã, e caindo no controle do braço secular (poder do Estado). Assim, o tal bruxo (ou bruxa) seria julgado não mais por seus atos heréticos ou por envolvimento com o oculto, mas por seus atos criminosos como a propagação da degradação moral e sexual ou os assassinatos cometidos em seus rituais medonhos. Muitos bruxos também promoviam a rebelião civil contra governantes o que lhes promoviam muito inimigos, principalmente reis, prefeitos e governadores que se aproveitavam de que seus desafetos tinham perdido a proteção da Igreja e os condenavam pro crimes de lesa pátria ou lesa majestade, condenado-os a fogueira, guilhotina, enforcamento, torturas horríveis ou prisões perpétuas.

Com certeza não há um fato histórico mais distorcido e manipulado que a Inquisição Católica e um período mais injustiçado e desconstruído que a Idade média, que por pura ignorância (ou pela famigerada má fé é tachada de “Idade das trevas”. Da mesma forma também recebem uma carga enorme de distorção as bruxas que sobre elas (ou eles) são retirados todos os pontos negativos como os sacrifícios de crianças em rituais demoníacos ou a promoção da degradação moral e sexual  e são exaltados falsos atributos como o de promotoras do conhecimento oculto ou de livres pensadores que apoiavam a razão em detrimento a “ilusória e manipuladora” fé cristã.

A frase é um dito popular em castelhano — “No creo en brujas, pero que las hay, las hay” (não acredito em bruxas, porém que elas existem, existem) reflete bem o entendimento da questão. Não importa se você acredita ou não no poder de entes malignos, da magia negra ou de seus praticantes, a questão é que estes praticantes promoviam o terror as suas comunidades com seus rituais assassinos e macabros e com seus comportamentos degradados e imorais  e isto os colocavam como não só inimigos da igreja ou da fé, mas também da sociedade e foi pro isso que foram excomungados ou condenados a prisão, torturas ou a morte, achando você isso justo ou não era como a sociedade cuidava das pessoas que incorriam nesses tipos de erros nessas épocas.

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