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Sempre que um ateu vem me perguntar por que eu acredito na existência de Deus, eu lhe respondo: Por que não há obra, nem criatura, sem um criador.

Nada que tem uma função intrínseca, surgiu por acaso, pois para tal determinação há necessidade de um projeto fruto da inteligência, do pensar. Somos obras funcionais e não um aglomerado de estruturas postas de forma bonitinha por força do puro acaso. Nós temos estruturas que funcionam para cumprir uma determinada tarefa que foi previamente projetada. Nossos olhos seguem regras da óptica para que o cérebro forme a imagem que está a nossa frente. Da mesma forma, todas as outras estruturas que estão de forma infinita e complexamente interligadas entre elas, servem a um propósito que fará com quem seja possível ver, respirar, falar, andar, lembrar, excretar, dormir, ouvir, pensar, amar, duvidar, fugir, correr etc.

Se algo para ser funcional necessita de um projeto anteriormente elaborado por uma mente pensante e consequentemente executado por essa mesma mente pensante, fica a grande pergunta: quem é o dono dessa mente pensante?

Para nós cristãos é os ser anunciado por Cristo: Deus.

Porém para os ateus não há necessidade de uma mente pensante por trás de tudo, já que o nada, o acaso e a natureza (??????) são muito capacitados para produzir tudo isso de forma magnanimamente funcional, com a ajuda primorosa do caos. Então, há de se convir que na verdade todo ateu é na prática um panteísta, já que, ao atribui à natureza e as suas forças e leis, a responsabilidade pela criação do universo e de tudo que nele há, principalmente os seres vivos, nada mais fazem que endeusar tais elementos e assim fazendo, se caracterizam como panteístas. 

Então diante destas duas percepções ficamos com a responsabilidade de apresentar a resposta a essa questão: “Se você pode explicar um Deus que não foi criado, você pode explicar um universo sem criador”.

Esse é um belo axioma.

Mas como todo axioma, é furado.

Para exemplificar a falta de sentido da questão devemos observar que uma situação não pertence ao grupo da outra, pois sabemos da existência plena das coisas criadas, eles estão ai e são frutos de estudo por diversas áreas do conhecimento, porém, o entendimento do Criador dessas obras (eu disse o entendimento e não a criação do mesmo) é fruto da fé e da filosofia. Na verdade tudo é um grande mistério, seja para ciência ou para a religião.

Porém, para um pensador cristão, se Deus tivesse um criador, Ele não seria Deus. O criador de Deus seria Deus. E depois teríamos de perguntar: quem criou o criador de Deus?  E indefinidamente, quem criou o criador, do criador, do criador..., até chegarmos a “alguém” que tivesse surgido do nada ou que tivesse sempre existido, sem ter criador nem princípio. A Bíblia diz que não há outro Deus, que criou o Deus que adoramos. Deus é esse “alguém” que sempre existiu e não teve criador: “Tu sempre exististe, e sempre existirás.” Salmo 90:2 “2 O teu trono está firme desde a antiguidade; tu existes desde a eternidade." Salmo 93:2 .

Bom, então diante da impossibilidade humana de perceber a realidade sobre a criação de Deus, mas não da sua existência, pois toda obra necessita do seu criador, ficamos no momento com a análise da criação e não do criador.

Se por acaso encontrarmos um celular perdido em uma floresta naturalmente atribuiremos a existência desse objeto a mentes pensantes e nunca a ação aleatória e casual das “forças ou leis da natureza”. Percebemos que a tecnologia envolvida naquele aparelho é fruto de muito estudo, de muita experiência e de muita sabedoria. Mas por que não pesarmos isso quando encontramos um animal ou uma planta exótica? Por acaso um desses seres vivos não é dotado de uma complexidade imensa? Por acaso suas estruturas não são perfeitamente funcionais o que denota a necessidade de um projeto intelectual? Suas complexidades não poderiam ser frutos do acaso, do caos, das “forças da natureza”. Não, só podem ser frutos da inteligência.

Para se chegar a essa conclusão, não há a necessidade de saber exatamente quem foi o criador. Naturalmente atribuímos a existência do celular à inteligência de diversos homens que durante décadas passadas pesquisaram para produzir objetos que aprimorados durante anos de pesquisa, teve como resultado o celular e tantos outros objetos funcionais. Mas provavelmente não chegaremos ao nome do responsável por aquele celular específico achado na floresta. Isso impediu o raciocínio sobre as origens do aparelho e a necessidade de um criador (ou vários) para a sua existência? Não!

Por fim, chegamos à conclusão que não existe a condição de se conhecer quem é o criador para se conceber a necessidade da sua existência diante da obra criada.

A mente humana ainda não é capaz de conceber Deus. Ainda.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55:8-9).

Este site se dedica única e exclusivamente a promover e defender a Igreja Católica.  A Santa Madre Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo.  

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