Lá vem de novo os esquerdistas insistirem nessa patacoada de que Jesus era um revolucionário socialista ou até mesmo, um guerrilheiro que lutou em nome da causa dos pobres e oprimidos pelo sistema capitalista malvadão, pois, segundo eles, “esse era o objetivo de sua vinda a terra”. É incrível como eles são insistentes.
No entanto, se encontram com uma contradição pois em seguida Jesus ao “perceber” que era “inútil a ação armada de seus discípulos em seu favor, proíbe o uso de espadas” (kkkkk, quanta ingenuidade e criatividade insana).
Vamos as passagens utilizadas para o argumento esdrúxulo:
Lucas 22:36
“Ele lhes disse: "Mas agora, se vocês têm bolsa, levem-na, e também o saco de viagem; e, se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma.”
É fato que Jesus desejou em certo momento de sua vida pública que os seus apóstolos tivessem algumas poucas armas para se defenderem de algum ataque, já que nem em todos os lugares eram recebidos com carinho e respeito.
Anteriormente a essa passagem, mas no mesmo capítulo, Pedro diz a Jesus:
"E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.
Isso demonstra que a certeza de que seriam violentados ou mesmo mortos por seus inimigos, era plena."
Na continuação do texto é dito:
“E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.”
Atente para a frase: “Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa?” Jesus questiona os apóstolos se algo faltava em suas caminhadas pelas cidades e vilarejos em suas pregações. Com a resposta negativa, Jesus então subliminarmente inclui algo que passou a faltar de forma preocupante: a segurança de todos. “Disse-lhes pois: Mas agora”, ou seja, agora, no momento em que se aproximava a confirmação do projeto de salvação que se concretizaria com a Sua morte e ressurreição e a perseguição implacável aos fiéis e da Igreja.
Nada a ver com promover uma revolução armada contra o poder vigente (que loucura). Jesus nunca e em nenhum momento promoveu ou instigou uma revolta contra o sistema, mas, por várias vezes demonstrou que o povo de Israel deveria ser submisso as autoridades e cumprir com os deveres em relação aos seus dominadores, os romanos, que infligiam a Israel pesados impostos.
A argumentação ateísta (e esquerdista, por certo) continua, agora se utilizando do texto de Lucas 23, para afirmar que Jesus realmente era um guerrilheiro revolucionário de boina e espada nas mãos. (faltou só a camisa com a estampa do Che, kkkkkk.)
Lucas 23:1-4
“E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.”
Porém, as acusações que impetraram contra Jesus eram mentirosas (qualquer cristão mediano deve saber disso). Alguns poucos líderes religiosos inflaram a população contra Jesus e o acusaram falsamente de tentar promover uma revolta civil contra o Estado Romano e de questionar os pesados impostos que Roma cobrava dos judeus. A passagem de Mateus 22 onde Jesus manda “dá a César o que é de César” enterra esta questão de forma absoluta:
"Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
Para finalizar observemos o que nos diz Mateus 26, que os anti cristãos usam para informar que Jesus tinha se apercebido que os apóstolo não eram uns guerrilheiros muito dedicados à causa socialista terrorista:
“E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.”
Ora, pois, Jesus longe de ser um pacifista, também não era um belicista e tinha a utilização de meios mais agressivos ou violentos como armas contra outras pessoas apenas como forma de defesa do bem maior: a sua vida ou a de terceiros. Pedro, no entanto atacou o guarda sem que este lhe tivesse ameaçado de forma perigosa. Foi repreendido por que não se defendeu, mas sim atacou. Também há o fato de que neste momento não haveria necessidade de impedir que se cumprissem os desígnios de Deus em relação ao projeto salvífico que passaria obrigatoriamente pela morte de Jesus na cruz.
Próxima.
