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O desconhecimento sobre os textos bíblicos e sobre a autoria desses textos é gritante. Afirmar que um livro não tem mérito ou deve ser desprezado por que não foi escrito pelo suposto autor, é desconhecer a própria história de muitos dos livros considerados sagrados. O Alcorão é um dos grandes exemplos. Ao que consta o profeta Maomé era analfabeto e todo o Alcorão foi escrito através do que ele ditava. Portanto, tecnicamente o Alcorão não é de autoria, do seu escritor.

É lógico entender que a grande maioria dos livros da Bílbia não foi escrita por seus supostos autores e isso não é omitido de forma alguma. Por isso se diz em suas introduções "De acordo com..." ou “evangelho segundo...”,  como  em “O Evangelho de acordo com Mateus” e “o Evangelho segundo com Lucas.”

Então a importância dos textos não está na autoria de fato, mas, a origem do conteúdo contido neles e no próprio conteúdo em si. O que se valoriza não é se o texto foi escrito do próprio punho do apóstolo Mateus, por exemplo, mas se as palavras ali contidas (ou a essência delas) foi transmitida através destes textos. Se for comprovada a autoria de alguns deles, melhor ainda.

Veja um exemplo desta situação:

Em Mateus 9:9 é dito em terceira pessoa que o próprio Mateus seguiu a Cristo, tratando-o com “ele” e não colocando um texto onde a narrativa deveria estar em primeira pessoa “E eu, levantando-me, segui-o.”, indicando assim que o autor é que estaria ali representado.

 

Essa situação, no entanto não ocorre somente no Novo Testamento. Em Deuteronômio 34:5-10, por exemplo, que é atribuído a Moisés há uma situação que evidencia que tais textos ou pelo menos uma parte dele não foi de fato escrita por Moisés, já que narra a sua própria morte em terceira pessoa:

“Então Moisés... MORREU… e ele (Deus Todo-Poderoso) O ENTERROU (Moisés)... Tinha 120 anos QUANDO MORREU... e não houve um profeta DESDE ENTÃO em Israel como Moisés...”

Da mesma forma em Josué 24:28-33.

"28.Então, Josué despediu o povo, cada um para a sua propriedade. 29.E aconteceu depois disso que Josué, filho de Nun, servo do Senhor, morreu com a idade de cento e dez anos." 
 

Portanto é de uma grande ingenuidade criticar de forma grosseira esta situação. Pedro e João eram sem cultura, mas, diziam palavras de sabedoria consideradas de inspiração divina que foram guardadas de início na memória de seus ouvintes (tradição oral) e posteriormente escritas em outras línguas que não a hebraica, a grega é uma delas.

Este site se dedica única e exclusivamente a promover e defender a Igreja Católica.  A Santa Madre Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo.  

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