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'Zeitgeist, o filme' – Peça da má fé ateísta (fiasco).

 

No ano de 2007 foi lançado um documentário, na verdade um pseudo-documentário, chamado “Zeitgeist” (do alemão zeit = tempo; geist = espírito ou mente, o 'espírito do tempo', grosso modo significa o conjunto intelectual e cultural do mundo numa certa época).

O ateísmo modinha entrou em euforia, afinal o tal “documentário” destruiria por completo, segundo eles, a figura de Jesus Cristo, fazendo uma “irrefutável” comparação com mitos antigos pagãos.  Essa situação no entanto foi logo desmascarada com exposições desconstrutivas de homens respeitados na ciência como o Dr. Chris Forbes (Professor de História Antiga e Vice-Presidente da Sociedade para o Estudo do Cristianismo Primitivo da Universidade Macquarie de Sidney, Australia, cuja entrevista encerra este estudo) e muitos outros. Zeitgeist foi produzido pelo americano chamado Peter Joseph.

 

Mas afinal o que diz o Zeitgeist?

O primeiro filme da trilogia foi lançado em 2007 e é dividido em três partes durante suas 2 horas.

A Parte I – “A Maior História já Contada” -  A religião cristã é o foco desta primeira parte, onde se tenta traçar um paralelos entre a história da civilização e a criação de religiões. Diante de todas a polêmicas e refutaç~eos o produtor do filme chegou a afirmar que essa parte do filme seria um “desabafo pessoal”.


A Parte II – “O Mundo Inteiro é um Palco” -  Fala sobre o 11 de setembro, e a proposta é questionar o governo americano e esmiuçar sua participação no evento, que muitos acreditam ter sido um “trabalho interno”, ou seja, um ataque orquestrado pelo governo americano com objetivos à médio/longo prazo, tudo exibido com muitos fatos  e informações bastante contundentes.

 
A Parte III – “Não Se Preocupe com os Homens Atrás das Cortinas” – Crítica voraz ao capitalismo e ao sistema globalista que supostamente domina o mundo; A Nova Ordem Mundial (NOW) .


A parte que nos interessa aqui é a primeira.
 

Peter Joseph tenta de todas as formas desacreditar toda a história que conhecemos a respeito de Jesus afirmando que tudo não passa de mito e que ele nunca existiu. Um esforço patético já que historiadores mais respeitados do planeta reconhecem Jesus como personagem histórico.

A produção logo se tornou uma espécie de Cult do ateísmo. Recheado de belas imagens e uma trilha sonora cativante, as alegações propostas são, à primeira vista, impressionantes, principalmente as que exigem do telespectador um conhecimento prévio sobre os temas específicos do personagem Cristo.


Para Peter Joseph muitos mitos pagãos teriam influenciado os evangelistas, principalmente Hórus (3.000 a.C.) deus egípcio que comandava o céu e faz o sol nascer todos os dias.

Ele se utilizou dos seguintes pontos para desenvolver seus argumentos:

 

“Hórus Nasceu a 25 de Dezembro, da virgem Ísis. Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, seguida por 3 reis em busca do salvador recém-nascido. Era um prodígio quando criança. Aos 30, foi batizado por uma figura chamada Anup e assim começou o seu reinado. Tinha doze discípulos, curou enfermos e andou sobre a água. Era conhecido por vários nomes, como 'Verdade', 'Luz', 'Filho Adorado de Deus', 'Bom Pastor' e 'Cordeiro de Deus'. Traído por Tifão, foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois."

Ele colocou no mesmo balaio, com as mesmas características citadas, os deuses/avatares Átis, Krishna, Dionísio e Mitra, traçando similaridades entre todos estes e Jesus, comparando suas histórias e salientando que "todos eram filhos de virgens (propondo um jogo de palavras entre Son [of God] e Sun [Sol]) nascidos a 25 de dezembro, morreram e ressuscitaram e tiveram 12 seguidores".

 

A primeira vista muitos pareceram está diante de uma verdadeira bomba: “Fui enganado todo esse tempo. A Igreja Católica me fez de bobo. Jesus é apenas a reinvenção de mitos pagãos.”

 

Porém, em pouco tempo, aquelas “verdades incontestáveis” foram ruindo diante de argumentações mais precisas e menos apaixonadas. Pois, de fato este pseudo-documentário estava recheado de meias verdades, informações desvirtuadas de forma intencional e de uma boa dosagem de má fé.

 

Analisemos então essas alegações um pouco mais a fundo, à luz da verdade dos fatos, como é de se esperar de um bom livre pensador.

 

Para não ficar muito extenso, analisaremos apenas dois que considero mais importantes, Hórus e Krishna, pois segundo as argumentações apresentadas são os que mais trazem semelhanças com a história de Jesus e os que teriam mais fortemente influenciado o Cristianismo.

 

Jesus é o mesmo Hórus?

 

O significado dos nomes:
Hórus = aquele que voa alto (Hórus era um deus com cabeça de falcão)
Cristo= Ungido (grego) (Não é o nome de Jesus mais um título, ou seja: Jesus, o ungido).

O nascimento milagroso (virginal):

Hórus foi concebido por Isis, que na forma de um pássaro teve relações sexuais com a múmia do Esposo e irmão, Osíris. Portanto, ele já se encontrava morto. A mãe de Horus não era virgem. Ela era casada com Osiris e não há razão para se supor que ela se absteve depois de casada. De acordo com a sua historia, Horus foi miraculosamente concebido. Seth tinha morto e desmembrado Osiris, mas Isis voltou a reconstruir o corpo dele, e seguidamente teve relações com ele. Em algumas versões, ela usou um órgão sexual masculino feito à mão porque não conseguiu encontrar essa parte do corpo do marido. Portanto, embora tenha sido uma concepção milagrosa, não foi uma concepção análoga à de Jesus.


Data de nascimento:
Hórus: foram assinaladas 3 datas de nascimento na mitologia de Horus, sendo que uma delas é a 25 de Dezembro. Como a Bíblia não diz que o Senhor nasceu a 25 de Dezembro, não há nenhum paralelo. o nascimento de Horus não foi anunciado por nenhuma estrela no Oriente. 

 

Seguidores:
Horus teve 4 discípulos (chamados de ‘Heru-Shemsu’). Há outra referência para 16 seguidores e um grupo de seguidores chamados de ‘mesnui’ (ferreiros) que se juntaram a Horus em batalha, mas eles nunca são numerados. Não há nenhuma referência aos 12 discípulos 
Jesus: 12 apóstolos.


Morte:
Hórus: Horus nunca foi crucificado. Há uma história não oficial na qual ele morre e é atirado em pedaços para a água, sendo que mais tarde ele é pescado por um crocodilo a pedido de Isis. Esta história não oficial é a única em que ele morre. 
Jesus: Crucificado (ressuscitou em 3 dias e seu espírito foi para o céu)

 

Ele também faz questão de ignorar as mais evidentes e variadas inconsistências entre a história do Cristo e o mito egípcio: Hórus foi um grande e poderoso rei e, sobretudo guerreiro; Jesus viveu todo o seu ministério como peregrino, em absoluta humildade: "As raposas têm covis e as aves do céu têm seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça" (Mt 8,20).

 

Jesus é o mesmo Krishna ?

O significado dos nomes:
Krishna = azul-escuro (sânscrito) (Krisna era um ser azulado, Jesus era provavelmente moreno)
Cristo= Ungido.

O nascimento milagroso (virginal):

Krisna nasceu por meio da "trasmissão mental" ióguica da mente de Vasudeva no ventre de Devaki (sei...), ele seria seu oitavo filho (portanto de forma nenhuma a mãe de Krishna era virgem). Na tradição védica, o rei Kamsa, temendo que Vishnu (deus da manutenção do universo) nascesse em qualquer uma das famílias do reino (Krishna era a reencarnação de um deus, enquanto Jesus é o filho de Deus que se torna humano), mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (aqui sim, uma semelhança). Kansa ouve uma voz que diz que essa criança será o oitavo filho de Devaki, então prende ela e seu esposo no dia do seu casamento. No porão do castelo, Devaki tem sete filhos e todos foram mortos por Kansa, o oitavo (Krisna) é ocultado e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda. Krishna não foi posto em uma manjedoura e não teve estrela guiando três reis.

“Tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalém, perguntaram: 'Onde está o Rei dos judeus recém-nascido?'”
(Mt 2,1)

O título “magos”,  não significa que fossem expertos em magias, mas que tinham grande conhecimento da astrologia. De fato, entres os persas, se dizia “mago” aquele que os judeus chamavam “escribas”, os gregos “filósofos” e os latinos “sábios”. O fato de Osíris ser posto como o rei do no mundo dos mortos não tem absolutamente nada a ver com a concepção do "Reino de Deus" trazida por Jesus. Nem é preciso se aprofundar n isto, não é mesmo?

 

Data de nascimento:
Krisna: 18 de julho de 3228 a.C (segundo o Bhagavata Purana, India)
Jesus= Data incerta (porém a igreja católica adotou 25 de dezembro, data de nascimento do deus pagão Mitra, com o intuito de se eliminar esse festejo pagão e por de fato ser um data bem próxima ao verdadeiro dia do seu nascimento, segundo estudos mais recentes.)

Profissão:
Krishna: Pastor de ovelhas
Jesus: Carpinteiro

Esposas:
Krishna: Tinha oito
Jesus: Nenhuma (no máximo deu uns pegas em Maria Madalena (kkkkkkk), desculpa Senhor.)

 

Seguidores:
Krisna: as Gopis (Cavalheiras que seguiam Krisna em aventuras)
Jesus: 12 apóstolos

 

Morte:
Krishna: É ferido no pé com um flecha por um caçador. Sua alma foi para Goloka, sua morada celestial.
Jesus: Crucificado (ressuscitou em 3 dias e seu espírito foi para o céu)

Para encerrar, Krisha era efeminado e tocava falta, Jesus era macho todo e não tocava nem um berimbau.

 

Próxima?

 

O que percebemos é que o sentimento anti cristão é realmente intenso e que produções desatreladas da verdade e repletas de falsas afirmações, como é este  “Zeitgeist" , apesar de servirem à desinformação, também servem para o despertar das consciências, principalmente daqueles cristãos “frios” que passam a aceitar todo ataque conta a sua fé em nome de uma falsa premissa de que “não devemos julgar”. A fé deve também ser defendida dentro do território da razão.

 

Recomendo aqui uma dica de leitura para reforça esta afirmação: os ensaios  “O mito tornou-se fato”,  de C. S. Lewis.

 

C. S. Lewis em seus ensaios nos revela que são exatamente as dúvidas e críticas jogadas contra o Cristianismo que nos faz ainda mais cristãos, pois elas servem de provas para sustentá-lo.

   
 

 

 

 

Finalizamos com a entrevista concedida pelo Dr. Chris Forbes, citado no in início deste texto, no qual ele refutou completamente o pseudo-documentário "Zeitgeist" em apenas 7 vigorosos e esclarecedores minutos. Em seguida, o completíssimo "Zeitgeist Refuted", para quem realmente quer se inteirar a respeito do assunto (apesar de conter alguns feios escorregões quando se refere à Igreja Católica, por se tratar de uma produção protestante), ambos com legendas em português. Abaixo:

 

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