Caim, a semente da serpente.
O O escritor americano William Branham propagou em seu livro A semente da Serpente, uma doutrina judaica antiga, que assegura que Caim seria o fruto (semente) da relação sexual ocorrida entre Satanás e Eva no episódio do Jardim do Éden. No talmude, pode-se ler: "Por que são impuros os goiym (gentios, não judeus)? Porque não estavam presentes no Monte Sinai. Porque quando a serpente se introduziu dentro de Eva, transmitiu-lhe a sua impureza. Porém os judeus foram purificados disso quando estiveram no Monte Sinai; porém os goiym que não estavam no monte Sinai, não foram purificados".
Baseado nestes textos, é possível desassociar a mulher que esmaga a cabeça da serpente da pessoa de Maria santíssima, colocada em Gênesis 3:15-16, “15 E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.”. Esta contenda seria exatamente entre Satanás e Eva, ou melhor, entre as suas descendências. Caim seria filho de Satanás e Abel seria filho de Adão. Biologicamente a mulher pode engravidar de dois homens ao mesmo tempo, gerando dois filhos distintos e gêmeos, ao mesmo tempo (superfecundação heteropartenal). O apóstolo Paulo teria nos dado uma pequena pista em 2 Co 11:2-3, Paulo afirma: “2 porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. 3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia...”, estaria Paulo se referindo a pureza virginal de Eva já que se referia à pureza da igreja? O fruto proibido da árvore do bem e do mal, seria o sexo e a tal árvore seria uma alusão ao ser portador do conhecimento (a Serpente). Além do sexo, este ser ensinaria ao casal os segredos da Cabala, a ciência do bem e do mal.
Para os judeus, Lúcifer introduziu a sua “peçonha” em Eva, e todas as suas gerações foram malignas, esta maldição só seria retirada do povo de Israel com o novo pacto estabelecido por Deus aos hebreus, no monte Sinai. (Êxodo 34:10-28).