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Javé anuncia a morte de Moisés

Nm 27:12-17 (Dt 3:23-29 )

12  Depois disse o SENHOR a Moisés: Sobe a este monte de Abarim, e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel. 13  E, tendo-a visto, então serás recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Arão; 14  Porquanto, no deserto de Zim, na contenda da congregação, fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos (estas são as águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim). 15  Então falou Moisés ao SENHOR, dizendo: 16  O SENHOR, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação, 17  Que saia diante deles, e que entre diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do SENHOR não seja como ovelhas que não têm pastor.

 

                            Moisés também será recolhido ao seu povo, assim como foi seu irmão Arão, e novamente temos aquela impressão que eles não pertenciam à grande nação que guiavam. Eles eram realmente de outro lugar ou de outra dimensão?  Javé anuncia a Moisés que ele não entrará na terra santa e que morrerá vendo-a de um monte. Representaria a sua morte a conclusão de sua tarefa? Ele morreria em corpo e seu espírito se destinaria ao seu verdadeiro lugar de origem, ao lado do seu povo celestial? O SENHOR induz-nos a crer que Moisés não entrará na terra prometida por ter desobedecido as suas ordens no episódio do deserto de Zim, onde ele bate duas vezes na rocha para que dela brotasse água, ao invés de apenas ordenar (falando) à rocha como tinha lhe determinado. Isso despertou a insatisfação de Javé, já que seria Moisés quem levaria as glórias e não ele, pelo milagre das águas da rocha, “fostes rebeldes ao meu mandado de me santificar nas águas diante dos seus olhos”.

 

                             Em Mateus 17:1-5(Mc 9:2-13  Lc 9:28-36) é narrado que Moisés apareceu com o profeta Elias junto a Jesus, para Pedro, Tiago e João, e Pedro questiona Jesus se não deveria fazer um altar de adoração, ou uma tenda de descanso para os três. Portanto, colocando-os em um mesmo nível de adoração e reforçando a origem celestial de Moisés e Elias, pois foi dito que Moisés teria “voltado aos seus”. E é interessante observar que não foi relatada a morte do profeta Elias, ele teria sido arrebatado (abduzido). Teria ocorrido o mesmo com Arão e Moisés?

                             Em Lucas, porém, é revelado que possivelmente esta tenha sido apenas uma ilusão ou fantasia coletiva de Pedro, Tiago e de João devido ao sono profundo do qual acabavam de despertar: Lucas 9:28-35 “28  E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. 29  E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente. 30  E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias, 31  Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. 32  E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele. 33  E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia. 34  E, dizendo ele isto, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. 35  E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi”.

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