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Moisés e Arão falam ao Faraó

Ex 5:1-3

1  E DEPOIS foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. 2  Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel. 3  E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.

 

                    O deus hebreu é sanguinário e vingativo, ele exige rituais de sacrifício em sua homenagem e não poupa nem mesmo o povo que escolheu como seu. A visão de um deus exigente de sacrifícios de seres vivos, desejando sangue e carne, nos remete a uma criatura animalesca representada em pré-culturas em processo evolutivo cultural ainda não ou recém iniciado. Como forma de acalmar a fúria de um suposto monstro, os habitantes de ilhas vulcânicas realizavam rituais de sacrifícios humanos ao topo de um vulcão. Os sacrificados eram espedaçados com instrumentos cortantes e sua carne era comida e seu sangue era bebido enquanto os restos mortais eram jogados à malévola criatura que supostamente viveria no interior do vulcão, como um presente que em troca lhes garantia certa proteção. Porém, esse comportamento bárbaro não foi exclusivo de povos desprovidos de cultura. A civilização Asteca se banhou em sangue e esse império, no início do século XVI, era o maior que já existiu na Meso-América. Quando os conquistadores espanhóis chegaram ao México os Astecas realizavam sacrifícios humanos em grande escala.                    Os estudiosos dessa civilização concluíram que em um mega ritual específico que durara aproximadamente 04 dias foram mais de 50.000 vítimas. Quando um rei ou rainha morria, membros da corte, criadas, guerreiros e outros também eram mortos. Seus corpos costumavam ser cuidadosamente arrumados, os guerreiros com as suas armas e as mulheres tinham suas cabeças ricamente adornadas. Os servos do palácio real, não tomavam veneno para terem uma morte “tranquila”, ao invés disso, um instrumento pontiagudo, talvez uma lança, furava suas cabeças.                      Por que alguém seria servo em uma corte sabendo que seria sacrificado assim que o rei ou rainha morresse? Que magia seria essa, que envolveria uma cultura a ponto de se sacrificarem em nome de um rei ou “deus”?

                   O deus hebreu exigia esses sacrifícios apenas para manter o seu povo submisso as suas vontades? Existiriam outros motivos? É certo que Moisés e seu povo tinham mais medo que adoração pelo seu “deus”, pois não conseguiam se livrar de sua dominação, “3-  E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.”.

 

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