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Um povo secular

 

                              Na genealogia descrita em Gênesis 5, é revelado que Adão viveu 930 anos, Enoque, 365, Matusalém, 969, Lameque, 777 e em Gênesis 6, que Noé viveu 950 anos. O que concedia a esse povo viver tanto tempo? Cientificamente, não existe nenhuma prova de que o homem possa viver mais que cento e poucos anos, em seu código genético existe essa limitação, mas será que naqueles tempos realmente era possível para o homem viver mil anos?Nos relatos do envolvimento dos “filhos de Deus” com as filhas dos homens (Gênesis 6) é dito que “Deus” resolve permitir que um dilúvio destruísse toda vida na Terra por conta do surgimento de uma geração mais violenta e corrompida, descendente da tal relação entre os “filhos de Deus” com as humanas. Provavelmente duas características marcariam estes novos seres, alguns podiam viver mais de mil anos e outros, também seriam gigantes. Como Adão já teria a característica de grande longevidade (nada corrobora para afirmar que ele também fosse de grande estatura) e já existindo uma grande variedade de seres humanos antes do episódio do Jardim do Éden, é possível afirmar que ele fosse um descendente dos “filhos de Deus”? Após o dilúvio, onde todos os seres gigantes e de alta longevidade foram extintos, a humanidade retornou a se multiplicar. No entanto surgem novamente seres de enorme estatura e pessoas vivendo grandes períodos, pois a família de Noé, ele próprio e seus genros poderiam ter em sua carga genética, traços destes seres. Porém, com o passar dos tempos, o surgimento de gigantes foi ficando cada vez mais raro e o homem não ultrapassou mais a linha dos 120 anos de idade, como foi previsto em Gn 6:3 “...porém os seus dias serão cento e vinte anos.”

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