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Um casal de cada

Gn 6:19-21 “19  E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea serão. 20 Das aves, conforme a sua espécie, e dos animais, conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra, conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida. 21 E tu, toma para ti de toda a comida que se come, e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, para ti e para eles.”

 

                    A grande limitação do ser Javé é exposta nas suas ações, nada divinas. É apropriado para Javé conservar um casal de animais de todas as espécies para multiplicá-los futuramente sobre a terra, já que o dilúvio mataria todos os animais terrestres. Javé não conseguiria recriá-los do nada?

 

                    Diante de tal situação, é biologicamente impossível (ou praticamente) que apenas um casal possa ser garantia de sobrevivência de todas as espécies, (de algumas, talvez). Diante de variáveis intempéries, como: a morte natural de ambos ou de um deles antes do acasalamento e concepção, a ameaça dos inimigos naturais, as incompatibilidades naturais e genéticas entre eles, doenças entre outros fatores. O certo é que provavelmente a grande maioria das espécies entraria extinta em poucas unidades de anos.

                        Porém, como conceber que tantos animais pudessem ser colocados em uma arca de tão pouco espaço diante do que se propunha?

E se ao invés do animal em si fossem guardadas amostra de seus DNA? O projeto Arca Congelada do Museu de História Natural de Londres criado em 2008 faz um trabalho que muito pode se assemelhar ao que foi feito com a Arca de Noé. Desta forma os animais poderiam ser “recriados” depois do cataclismo e com certeza estaria resolvido o problema de espaço insuficiente da arca de Noé. Seria impossível para javé criar os dois sexos dos animais por sua própria vontade, por isto, a necessidade de se ter amostras de macho e fêmeas.

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